12.29.2006

* Nostalgia da modernidade






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aos poucos vão chegando as impressões sobre o memorável [denso, lírico e inesquecível] show de ontem.
olhem só o que disse o pessoal do site Guiafloripa:
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Nostalgia da Modernidade

Entrei no Teatro Álvaro de Carvalho na noite de quinta-feira com ouvidos semi-virgens da música de Erlend Oye. Sobre o cantor e compositor norueguês tinha apenas parcas referências, como algumas canções de seu grupo (na verdade um duo) Kings of Convenience e resenhas do Lúcio Ribeiro. Mas levei comigo a vontade meio adolescente de conhecer coisas novas, ainda que muitas novidades pareçam reconfigurações de tudo que já foi feito anteriormente.

O TAC estava cheio, justa recompensa para o pessoal da Polifônica, gente bacana que ajuda a afastar a Ilha do marasmo cultural e trouxe um dos músicos mais cultuados do momento ("cultuados por quem?" questionou certa vez o jornalista Sérgio Rodrigues. Não é preciso especificar, já que parte da mídia transformou "cultuar" em verbo intransitivo). Quando Erlend apareceu no palco acompanhado apenas do violão, os sinais de admiração do público já eram visíveis. Eu, que não sei nem o nome da capital da Noruega, pude finalmente sair da caverna e descobrir que por aqueles lados da Escandinávia se faz música boa. Sua figura quase risível, magrelão com óculos de aros enormes e calça jeans velha, seu bom humor e simplicidade contrastavam com os acordes melancólicos e letras de desalento, sobre perdas e solidão. As influências mais óbvias de sua música são as melhores possíveis, Smiths, Belle & Sebastian, Galaxie 500, Kevin McCarthy, Simon and Garfunkel, entre outros que devolveram ao rock o lirismo esquecido.

Erlend se comunicava em inglês e a maioria do público entendia tudo. Certa hora do show dirigiu-se até o piano de cauda, que eu nem havia notado que estava ali, e tocou uma canção, justificando-se: "não costumo fazer isso nos shows, mas como ouvir alguém tocando quinze músicas só no violão deve encher o saco, pedi para que me arrumassem um piano ". Logo depois, fez piada da dinâmica de suas músicas: "ouvindo uma seguida da outra dá a impressão que são todas bem iguais, não?". A bela e triste Cayman Island e o sucesso I´d rather dance with you foram alguns dos bons momentos de um show homogêneo, sem sobressaltos de climas, sem altos e baixos.

No final da apresentação tocou duas músicas dos Smiths, Half a person e Heaven knows I´m misareble now, e aí pude me reconhecer em meio ao desconhecimento; foi uma bela homenagem à banda de Manchester, de quem gosto bastante desde a época em que era o moleque mais nerd do ensino médio; não há modernidade que resista à nostalgia fresca das grandes canções. Por fim, reverenciou outro gênio: emendou à sua homesick o clássico de Bob Dylan, don´t think twice, it´s alright. Minutos antes, havia pedido para que todas as luzes fossem apagadas. Requisição atendida, sugeriu que todos iluminassem o teatro com as luzes dos celulares. Sinal dos tempos... Há menos de dez anos ainda iluminávamos o palco com isqueiros. Mais nostálgico que moderno, Erlend Oye utiliza a fórmula mais simples de agradar os ouvidos mais exigentes: músicas simples, melodias "desabotoadas", letras bacanas. Não vai revolucionar a música, romper paradigmas ou salvar o rock. Mas salvou a quinta-feira de muita gente. E isso já é muita coisa.


Daniel Mendonça - Guiafloripa
redacao@guiafloripa.com.br
Fotos: Juliana Diehl

12.28.2006

* Saiu no Diario Catarinense, parte 2



saiu hoje [28/12] no Diário Catarinense , Caderno Variedades:

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O lado íntimo de Erlend Øye
Integrante da dupla Kings of Convenience e do Whitest Boy toca no TAC acompanhado somente por seu violão

O cantor e compositor Erlend Øye, que se apresenta hoje no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, chegou ao Brasil com os colegas escandinavos El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman na turnê batizada de invasão sueca, mas é norueguês. Integrante da dupla Kings of Convenience e do Whitest Boy Alive, ele canta hoje acompanhado de seu violão. É o último show de sua segunda passagem pelo país.

Em outubro do ano passado, os Kings of Convenience, formados por Øye e por Eirik Glambek Boe, vieram tocar no Tim Festival, mas acabaram improvisando algumas canjas: primeiro Øye discotecou na Maldita, festa famosa no circuito independente carioca, realizada às segundas-feiras há quase uma década. Dias depois, a dupla foi tocar de graça na praia, mas, ao contrário dos Rolling Stones, quase um ano depois, foram para Ipanema, debaixo de sol, para uma platéia de amigos que ouviu falar da apresentação via informação boca a boca. O lado DJ de Øye será bisado na próxima terça-feira, quando ele discoteca no Warung, em Itajaí.

Para o palco do TAC, então, ele reserva o lado mais íntimo de seu trabalho. Toca versões ainda mais intimistas de canções do Kings of Convenience e do The Whitest Boy Alive, as músicas de seu trabalho solo, chamado Unrest, além de aventurar-se em improvisos e composições de outros autores, como Heaven Knows I'm Miserable Now, dos Smiths. Durante os shows que fez com os suecos, quando abriu as apresentações de Jens Lenkman, pedia ao público silêncio para desfilar seu repertório intimista, cantado baixinho, conforme o título do disco mais famoso dos Kings: Quiet Is the New Loud ("quieto é o novo alto"), de 2001. Erlend faz baladas serenas e simples, mas com melodias que buscam a complexidade e letras poéticas e existencialistas.

Antes, ainda nos anos 1990, Øye e Boe faziam parte de uma banda dedicada ao repertório do Joy Division. Quando iniciaram os Kings of Convenience, a delicadeza acústica de suas músicas, que lhes rende comparações com artistas como Belle & Sebastian, Nick Drake e Simon & Garfunkel, já convivia com elementos de eletrônica. De Quiet Is the New Loud, saíram os sucessos Winning a Battle, Toxic Girl e The Weight of my Words. Depois, em Versus, várias das canções desse disco foram remixadas por vários artistas. Unrest, disco solo de Øye, aproxima-se do tecnopop, mas, ao vivo, os Kings mostram ainda outros lados de sua personalidade musical ao incluir versões de canções como Manhatan Skyline do A-ha, Free Fallin', de Tom Petty, e Garota de Ipanema, de Tom e Vinícius. Entrada limite no teatro é até às 21h10min.


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esperamos todos lá!

12.24.2006

* Erlend Øye - ingressos

oi pessoal!

pra quem tá em dúvida se ainda temos ingressos disponíveis pro show, a resposta é SIM, temos ingressos. podem reservar à vontade, ou comprar nos pontos de venda [hotmusic ou varal]. recomendo comprar antecipado, pra não ter que se incomodar com fila na hora do show, e correr o risco de ficar de fora [às 21:10h as portas do TAC serão fechadas!]. já vamos avisando, porque vários amigos ficaram de fora do último show que produzimos. e não adianta chorar, porque o pessoal não autoriza a entrada mesmo. e nós da polifönica também não possuímos esse poder.

a dica é cheguem cedo.

e, aproveitando o ensejo, gostaríamos de desejar a todos um feliz natal! e um 2007 cheio de festas e shows ótimos, com um cenário cultural bem ativo em florianópolis.

um grande abraço!
- equipe polifönica

12.20.2006

* Saiu hoje no Diário Catarinense



Na coluna Contracapa do caderno Variedades, olha o que disse o jornalista Marcos Espíndola:

O norueguês Erlend Öye, que até a semana passada acompanhava a Invasão Sueca, que trouxe ao Brasil as bandas El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman, estará em Floripa no próximo dia 28 para um show no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). Então, caríssimos, estendam o tapete vermelho para este músico que está agitando a cena independente fora das nossas fronteiras. Ele apresenta na Capital o mesmo show, solo e acústico, que abriu as apresentações da Invasão em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Mas também não deixará passar batido os sucessos das suas bandas, Kings Of Convenience e The Whitest Boy Alive.

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Em sua investida solo, Erlend lançou o CD Unrest, e traz consigo experimentações bacanas, mesclando o acústico com folk, além de nuances dos anos 1980, num enredo bem intimista. É ele, a voz e o violão. Propício para uma boa viagem. Para quem ainda não está familiarizado com o trabalho deste moço com cara de "Nerd", um bom cartão de visitas é a sua versão para o clássico Heaven Knows I'm Miserable Now, dos Smiths.

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A iniciativa de trazer Erlend Öye ao Estado é da revista e produtora musical Polifönica, sediada em Florianópolis. Os valores dos ingressos - à venda a partir de hoje na Varal e na Hot Music - já servem também como um baita estímulo para conferir o trabalho do cara: R$ 30 e com direito à meia-entrada.



Fonte: Diário Catarinense [20.12.2006]

12.19.2006

* Erlend Øye em Floripa - parte 4


reforçando sobre os ingressos

você tem 4 opções:
1. varal camisetas e acessórios, no centro [rua tenente silveira, 111, loja 105, térreo - galeria parthenon]
2. hot music, no shopping beira-mar
3. bilheteria do TAC, a partir das 18h, somente no dia do show [o risco é só seu, camarada!]
4. o pessoal que é de outras cidades pode reservar o ingresso pelo email polifonica@gmail.com [informando nome completo e se deseja inteira ou meia-entrada], que ele ficará garantido até as 20h do dia 28. se ninguém aparecer pra buscar, eles serão postos à venda.


um guia básico pro show:

1. decore a dancinha de 'i'd rather dance with you'
2. decore o riff de 'burning', do whitest boy alive... e cante junto com a música
3. aprenda o hit norueguês 'ta en potet', já eternizado por aqui através de nosso primeiro, único e exclusivo muso norueguês audinho da vitrola! [não espalhem, mas o aniversário dele é dia 28! hihi]
4. desliguem seus celulares e façam silêncio. deixem o erlend ter seu momento joão gilberto... quem sabe assim ele pára de encher o saco nos shows em outros lugares! rs!

alguém tem outra dica?

12.18.2006

* Erlend Øye em Floripa - parte 3



pessoal, novidades sobre os ingressos!

eles estarão à venda a partir do dia 20 [quarta] nas lojas varal [centro] e hot music [shopping beira-mar].

pro pessoal que não é de floripa: mandem um email pra polifonica@gmail.com, com o nome e quantidade de ingressos que desejam reservar. no dia do show, vocês poderão retirá-los na bilheteria do teatro até as 20h! se ninguém aparecer, eles serão vendidos, ok?

é isso.

contagem regressiva pro dia 28!

12.17.2006

* Erlend Øye em Floripa - parte 2



Erlend Øye – dia 28/12
Músico norueguês – show solo acústico
Teatro Álvaro de Carvalho | TAC, 21h
Ingressos: R$30,00 e R$15,00 (meia)
Produção: Polifönica Produções

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*O artista:
Erlend Oye é metade da renomada banda norueguesa Kings of Convenience e integrante da banda The Whitest Boy Alive (Berlim). Está no Brasil para apresentar seu projeto solo acústico, nos shows da turnê Invasão Sueca no Brasil, que traz as bandas El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman para Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Está é a segunda passagem de Erlend Oye pelo Brasil, que esteve com o Kings of Convenience no Tim Festival 2005.

*O show:
No show em Florianópolis, Erlend toca sucessos do Kings of Convenience e do The Whitest Boy Alive, além de mostrar as músicas de seu trabalho solo, "Unrest", e suas inspiradoras improvisações, como em seu remake de "Heaven Knows I'm Miserable Now", dos Smiths.

Erlend faz música intimista, baladas serenas, produzida propositalmente de forma simples, mas com melodias complexas: uma mistura de música acústica, folk, com letras poéticas e existencialistas.

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+ infos sobre venda de ingressos em breve aqui!
esperamos vocês todos lá! e cheguem cedo, pois o limite de entrada para o show é as 21h10, ok?

12.14.2006

* Erlend Øye em Floripa dia 28/12!



erlend øye [kings of convenience | whitest boy alive]
teatro álvaro de carvalho|tac
28.12 | 21h
$30 inteira | $15 estudante
produção: polifönica

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Erlend Oye é metade da renomada banda norueguesa Kings of Convenience e integrante do Whitest Boy Alive (Berlim). Está no Brasil para apresentar seu projeto solo acústico, nos shows da turnê Invasão Sueca no Brasil, que traz as bandas suecas El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman para Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. No dia 02 de janeiro, se apresenta no Warung Club, em Itajaí/SC, ao lado de importantes djs internacionais.

Está é a segunda passagem de Erlend Oye pelo Brasil, que esteve com o Kings of Convenience no Tim Festival 2005.

E o cara está vindo pra cá, dar o ar de sua graça!
Depois nada de dizer que não acontecem grandes shows em Floripa, hein?