3.26.2007

* Colorir e Constantina - bastidores




Algumas imagens de bastidores, fora de foco como quem as tirou [eu, Paula]. Só pra recordação mesmo, ok?

E preparem-se:
Mais Música Livre dia 19/05
Colorir [Fpolis] + Ruído/mm [Ctba]
TAC! 21h
=) é isso aí, meus jovens queridos!

3.21.2007

* O Som e o Sentido, segundo Colorir e Constantina






O Som e o Sentido, segundo Colorir e Constantina
http://www.guiafloripa.com.br/colunaguiafloripa/index.php3
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20/03/07
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As bandas instrumentais Constantina e Colorir mostraram, no palco do TAC, quase todas as possibilidades sonoras existentes e fizeram um show memorável.

É um exagero afirmar que o show Música Livre: Colorir & Constantina, produzido pela Polifönica, foi o melhor espetáculo musical realizado em Florianópolis nos últimos duzentos anos, mas para quem tem o ofício de descrevê-lo, a hipérbole talvez seja o único recurso possível. As duas bandas transformaram o ambiente do Teatro Álvaro de Carvalho em um mosaico de experimentalismos sonoros e colagens visuais, subverteram lógicas harmônicas, sugeriram uma forma nova de perceber os sons que vai além de apenas ouvir. Pareciam buscar, a todo o instante, um ponto perceptivo imaginário, um elo comunicativo entre o mundo material e as manifestações do inconsciente. A denominação "música livre" adquire, aqui, seu sentido mais literal.

A dupla Colorir, de Florianópolis, é formada por Pedro Paiva e Peter Gossweiler e foi a primeira a subir no palco. Com apenas uma guitarra, alguns efeitos e meia bateria, os dois músicos surpreenderam desde o início ao radicalizar a idéia de experimentar sonoridades diferentes. Pedro Paiva, na guitarra, apresentava os acordes mais dissonantes possíveis, cheios de trítonos (intervalos musicais carregados de tensão) que não se resolviam, em freqüências sonoras irregulares, enquanto a bateria de Peter Gossweiler pulsava andamentos incomuns, em compassos complexos.

Alguns minutos depois, ainda com a música em andamento, a banda mineira Constantina, formada por seis integrantes, uniu-se a Colorir, como se restabelecesse a ordenação natural da música, com melodias mais amenas e menos desarmonias. Mas esse processo logo é interrompido e de repente ruídos e desafinações juntam-se a paisagens sonoras belas e límpidas, criando uma estrutura sonora única, contraditória, provocante. Na primeira parte do show, uma única canção de 45 minutos de duração, com muitas variações de climas, em um conflito contínuo entre a ordem e o caos, o peso e a leveza.

Uma projeção em uma tela instalada no fundo do palco mostrava cenas surreais, grotescas e belas que não mantinham uma relação lógica com os sons, o que permitia qualquer tipo de interpretação. Outro filme foi projetado em todo o interior do teatro, do teto até a parede. As imagens se movimentavam a todo o instante, o que reafirmava a proposta do espetáculo, de despertar vários tipos de percepções, sem qualquer limite, e dar significações a toda a sorte de absurdo, sonoro ou visual. O sentido da música muitas vezes não está nas partes que a formam (melodia, ritmo e harmonia), mas em toda a estrutura inominável perceptível em sua forma, os timbres, reverberações, ecos, silêncios.

A miscelânea de sons, silêncios e ruídos despertou uma ebulição de sensações na platéia, sentimentos que transitavam entre a repulsa e o encantamento. Ainda no início da apresentação algumas pessoas abandonavam o teatro, outras olhavam assustadas e uma garota na minha frente chegou até a cochilar. Uma hora e meia de show, com apenas um intervalo separando um número de outro, realmente é algo com o qual não estamos acostumados. Mas enquanto minha porção racional ainda procurava entender os significados daquilo tudo, meu subconsciente delirava freneticamente e parecia compreender perfeitamente cada partícula de som.

Mais informações e músicas:
Colorir em www.myspace.com/colorir.
Constantina em www.tramavirtual.uol.com.br
Polifönica - Revista e Produtora de Música Brasileira em www.polifonica.com.br

Daniel Mendonça
eventos@guiafloripa.com.br
Fotos: Juliana Diehl

3.18.2007

* Colorir e Constantina no DC!


Saiu ontem no Diário Catarinense [17/03/07].
"Além de não ensaiar, nunca compõe" [...],
e fizeram um show genial ao lado do Constantina!

Fotos e vídeos em breve por aqui, aguardem!
abraços calorosos a todos!
e vida longa à Música Livre!

3.10.2007

* Colorir e Constantina sabado no TAC!



vocês não vão perder essa, né?
ora ora!

3.05.2007

* Colorir e Constantina na Contracapa do Variedades, DC



Saiu hoje com destaque na Contracapa do Variedades, DC.
Editor: Marcos Espíndola

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Frutos da melhor safra da música independente, a banda mineira Constantina e a catarinense Colorir dividem o palco do Teatro Álvaro de Carvalho para uma apresentação no dia 17 de março. Tipo de programa que não se troca - nem por uma caixa de Chicabon. Mais uma investida da Polifönica Produções (www.polifonica.com.br), detentora de um faro raro para encontrar boas opções musicais que passam ao largo do circuito comercial. Constantina é um grupo instrumental forjado em
Belo Horizonte e cujas influências remetem à sonoridade de Explosions In The Sky e Do Make Say Think, aliando imagens, sons, ruídos e texturas à sua música orgânica. Banda que traz na sua trajetória dois discos: Constantina (2005) e Jaburu (2006). Enquadrá-los como post rock, art rock e jazz rock, não seria a melhor definição. Os próprios sugerem lirismo, música cinematográfica, em suma, "trilhas sonoras para os momentos da vida"...

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... Já a banda Colorir fará a frente de anfitrião para os convivas mineiros. São conhecidos do público local. A brilhante apresentação, em setembro passado, do espetáculo Música Livre, no Teatro da Ubro, resultou em um EP gravado ao vivo. Fruto de outra acertada parceria, naquela ocasião com os Índios Eletrônicos (que emprestam o nome ao EP). A receita deste duo de guitarra e batera mistura free jazz, ritmos latinos, texturas sonoras e arranjos concebidos no momento do show. Além de Índios, consta em sua fina discografia Tudo pelas Crianças (2004) e Noite Madrugada Infinito (2006). Colorir retorna ao TAC no dia 19, deste vez para tocar ao lado da Ruído/mm, de Curitiba. Ouça e anime-se: www.constantina.art.br/musicalivre www.mysapce.com/colorir

[Diário Catarinense, 05/03/07, Caderno Variedades]

3.04.2007

* Colorir e Constantina no TAC!



Colorir e Constantina no show em Mariana/MG.
Dia 17/03, as duas bandas tocam juntas novamente, às 21h, no TAC. Não perca!
Uma prévia em www.constantina.art.br/musicalivre.

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COLORIR

Pedro Paiva - guitarra e amplificador
Peter Gossweiler - bumbo, caixa e chipô

O Colorir surgiu no final de 2004 em Porto Alegre como um projeto de música instrumental infantil. Após alguns meses a proposta original tomou novos rumos: através da forma de composição instantânea e com apenas guitarra e bateria criou-se o estilo Colorir, uma mistura de free jazz, ritmos latinos, texturas sonoras, onde todos os arranjos são feitos ao vivo. Mantiveram a pureza da infância e da brincadeira para propor uma nova música livre e sem barreiras.

Entre 2005 e 2006, fizeram mais de 80 apresentações entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Os palcos foram os mais diversos, como no III Fórum Social Mundial em Porto Alegre, III Jazz Festival de Joinville, Teatro Paiol de Curitiba, Milo Garage em São Paulo, Matriz em Belo Horizonte e Teatro do SESI em Mariana-MG.

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CONSTANTINA

Alex Lima - guitarra
André Veloso - bateria
Bruno Nunes - guitarra
Daniel Nunes – bateria
Glauco Ferreira - guitarra
Leonardo Nunes - baixo

Instrumentos adicionais: chocalhos, tamborim, teclados, marimba,
metalofone, acordeon e programações eletrônicas

Grupo instrumental formado no final de 2003 em Belo Horizonte (MG), com a proposta de criar, experimentar, tocar e montar algo ao mesmo tempo pessoal, íntimo, mas irremediavelmente coletivo. Constantina procura aliar imagens, sons, ruídos e texturas a uma música orgânica instrumental.

O som remete a bandas como Explosions In The Sky e Do Make Say Think, mas as influências não são apenas musicais, vêm também da literatura (vide a poesia dos títulos das músicas), do teatro e do cinema.

Nas palavras do grupo: “A trilha sonora de nossas vidas, a musicalidade de um projeto visual, a fusão de experiências estéticas com a intenção de criar uma música instrumental que possa transmitir tudo aquilo que letra alguma é capaz de passar. A experiência de uma imagem, de um sentimento, de um momento, de uma nota musical.”

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Agenda Polifönica:
* 17/03 - Colorir [fpolis] + Constantina [bh] no TAC - 21h - www.constantina.art.br/musicalivre
* 30/03 - Cidadão Instigado [fortaleza/sp] - drakkar - 22h - www.myspace.com/cidadaoinstigado [ADIADO!]
* 26/04 - Supercordas [rj] - TAC - 21h - www.supercordas.com
* 19/05 - Colorir [fpolis] + Ruído/mm [curitiba] - www.myspace.com/colorir + www.myspace.com/ruidopormilimetro

mais informações [preços, bandas de abertura, etcs] em breve por aqui!
aguardem!