8.11.2008

Willy González - shows e workshop



Willy González, artista renomado pelos vários prêmios conquistados e projetos relacionados à música latino-americana, chega a Florianópolis no próximo dia 13 de agosto para dois workshops sobre Música Latino-Americana e três apresentações com convidados, e uma de suas parceiras Micaela Vita.

Willy González atualmente é diretor do Departamento de Música Latino-Americana na Escola de Música Contemporânea e responsável pela criação do curso de Ritmos Latino-Americanos no conservatório. Destaca-se não só pela sua ligação com a academia, como pela sua música de raiz argentina que traz claros elementos de urbanidade e gestos de contemporaneidade.

Willy González se apresenta na capital catarinense ao lado de Micaela Vita, sua parceira no projeto Willy González . Micaela Vita . Baixo e Voz, no Museu Cruz e Souza, no dia 15, e no Teatro Sesc Prainha, no dia 16. A dupla apresenta o disco “Ares y Mares”. A obra é um repertório de canções tradicionais interpretado pela visão pessoal de um baixo de 6 cordas e a natural expressão de uma impactante voz feminina. A experiência de uma larga trajetória em Willy González e da novidade em Micaela Vita.

Ainda no dia 15, Willy González se apresenta com convidados no Café dos Araçás, na Lagoa da Conceição, às 22h.


Os workshops sobre Música Latino-Americana serão ministrados nos dias 14 e 16, no Teatro Sesc Prainha e o Espaço Sol da Terra, respectivamente.

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Mais sobre o artista

Um dos seus projetos, o álbum Juan Falú, Willy González e Rodolfo Sanchéz (MDR Records 2007), que leva o nome de seus intérpretes – outras duas referências indiscutíveis da música argentina - foi declarado pela imprensa como “uma das contribuições mais originais do folclore local nos últimos dez anos.” (Federico Monjeau, Diário Clarin nov. de 2007). O álbum ainda foi vencedor de dois prêmios Gardel de Melhor Álbum de Folclore e Melhor Álbum Novo Artista de Folclore, em 2008.

Com o disco Água (MDR Records) último trabalho ao lado de seu quarteto, recebeu o “1º Premio del Fondo Nacional de las Artes 2006 Canción de Raíz Folclorica Región Litoral” pela música Yasy Yateré.

Sua discografia completa incluem 17 discos, onde desempenha o papel de instrumentista, compositor e arranjador.

Tocou e gravou ao lado de grandes músicos como: Raúl Carnota, Rodolfo Sánchez, Juan Falú, Mercedes Sosa, Lito Vitale, Liliana Herrero, Jorge Araujo, Chango Spasiuk, Carlos Aguirre, Franco Luciani, Patricia Barone, Adrián Iaies, Scott Henderson, Frank Gambale, Diego Urcola entre outros.

No disco “Soundances” de Diego Urcola atuou como baixista e compositor de alguns temas, este trabalho foi nomeado ao Grammy Latino 2004 na categoria Melhor Álbum de Jazz.

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www.willygonzalez.com
www.myspace.com/willygonzalezbajolatinoamericano
http://www.youtube.com/watch?v=Vb9u5X0TYo0
http://www.youtube.com/watch?v=v-aFeKx9dKU
http://www.youtube.com/watch?v=DJYxvmXuf1k

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Apresentações

Willy González . Micaela Vita . Baixo e Voz
Local: Museu Cruz e Souza - 15/08 - 18h
Praça XV de Novembro, 227 – Centro
Entrada Franca
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Local: Teatro SESC Prainha - 16/08 - 21h
Rua: Syriaco Atherino, 100 – Centro
Informações: (48) 3229-2200
Entrada; R$10,00

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Willy González e convidados
Local: Café dos Araçás - 15/08 - 22h

Rua: Manoel Severino Oliveira, 19 – Lagoa da Conceição
Informações: 3232-1101
Entrada: R$10,00

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Workshop sobre Música Latino-Americana com Willy González

Local: Teatro SESC Prainha - 14/08 – 18h30

Rua: Syriaco Atherino, 100 – Centro
Informações: (48) 3229-2200
Entrada: R$30,00

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Local: Sol da Terra - 16/08 - 14:30h
Av: Afonso Delambert Neto, 885 – Lagoa da Conceição
Informações: (48) 3232-2303
Entrada: R$15,00

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Outras informações com Carlos Lamarque
48 - 9619-3724
48 - 3225-8147
carloslamarque@hotmail.com

7.10.2008

* 12o. Festival Música Livre - TAC


18 de Julho (sexta) - 20:30
Teatro Álvaro de Carvalho - TAC
R$ 10 - R$ 5 (meia)

piano .............................. Diogo de Haro
teclado & eletrônica .......... Henrique Iwao
guitarra & eletrônica .......... Mario del Nunzio
voz & poesia .................... Amauri Gewdner e seus cantores de Ouro ...
bateria & microfonia .......... Peter Gossweiler


parceria: INSECTA - Cultura Independente

6.30.2008

* Pedra Branca, sonorização do inapreensível


O grupo paulista Pedra Branca, que se apresentou no teatro do Sesc Prainha na sexta-feira, 20 de junho, toca o que muitos chamariam de world music, e o que outros chamariam também de música étnico-eletrônica. A inadequação dos termos não parece óbvia à primeira vista, à medida que o próprio figurino dos músicos e a disposição dos elementos cênicos no palco nos remetem a “outros lugares”, a uma iconografia hindu-oriental. Mas qualquer tentativa de vislumbrar verossimilhanças entre conceitos geográficos – ou mesmo entre culturas, identificações, etnias – e musicais esbarra na atmosfera cíclica e instransponível da experiência sonora que se vivenciou.

Porque para além dos discursos de identidade cultural e dos rótulos reside a força transformadora dos sons que escapam à percepção – e o Pedra Branca parece buscar em cada fragmento rítmico e melódico o deslocamento, as estranhezas sensíveis. Não a afirmação de identidades étnicas, mas os desencontros das identificações, a descontinuidade, a independência de matizes formais. Na comparação de Deleuze e Guattari, não a raiz, mas o rizoma – Diferentemente das árvores ou de suas raízes, o rizoma conecta um ponto qualquer com outro ponto qualquer e cada um de seus traços não remete necessariamente a traços de uma mesma natureza; ele põe em jogo regimes de signos muito diferentes, inclusive estados de não-signos (DELEUZE; GUATTARI. Mil Platôs. p.32).

Havia no palco uma cítara, que fazia as linhas melódicas. Não existiam instrumentos harmônicos, de modo que a harmonia ficasse suspensa ou sujeita às programações pré-gravadas, as quais incluíam desde bases de acordes (quase sempre um único por vez – o set não foi dividido em canções, mas em climas, em movimentos) até depoimentos de personagens históricos – num deles identificava-se um Glauber Rocha incandescente e ensandecido falando da morte das utopias formais e do nascimento de uma antiutopia que viria das manifestações espontâneas do povo. E essa camada espessa de manifestações era a própria espontaneidade da música que o Pedra Branca fazia, em sua inspiração silenciosa. Para o grupo que se apresentava no Sesc, a música é mais simples que escalas e modos. É a experiência lúdica de manipular intervalos e freqüências de modo a criar atmosferas irrepresentáveis e irreproduzíveis um minuto além do próprio instante em que elas se formam.

Fui perguntado, ao final do show, se havia gostado. A resposta não é assim fácil porque, sempre que participamos de uma experiência nova, os sinais perceptivos que recebemos povoam uma região ainda inabitada do cérebro. Não ocupam as regiões das percepções seguras – as zonas cerebrais do prazer, do conforto ou da rejeição –, mas passeiam entre locais inexplorados, vazios, reentrâncias. E este é o grande mérito do trabalho de grupos como o Pedra Branca: reativar regiões inexploradas do universo sensível; tirar as pessoas do estado de anestesia; sugerir um contraponto para a selvageria estética do lugar-comum; desalienar o espírito da mesmice da música pop. Pedra Branca coloca todos seus esforços para criar uma antimatéria do som, e para que o público também vagueie por essas dimensões propostas. A certa altura os músicos pareciam querer emprestar seus ouvidos à platéia para que nenhum som fosse desperdiçado no vazio, para que cada micropartícula sonora causasse nos outros os mesmos impulsos vitais que permitiam a eles exasperarem tamanha inspiração, tamanha criatividade. E esta é a relação possível entre a música do grupo e a cultura hindu de que falávamos no início desse texto: fazer música é acreditar que o plano físico seja uma ilusão, é explorar as possibilidades do som para além das grandezas físicas. Ou, como fez o Pedra Branca com a leveza dos grandes artistas, transformar cada instante sonoro numa escritura sagrada.

Daniel Mendonça - jornalista

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(mais um belo texto do nosso amigo Daniel Mendonça, jornalista dos bons e amigo da polifönica)

* Constantina em Sampa!


Pros amigos paulistas ou que estiverem por Sampa..

Constantina (uma das nossas bandas preferidas de todos os tempos) toca em São Paulo/SP na próxima sexta, dia 04/07 na GuiFest, juntamente com National, Do Amor, Contra Fluxo e Mowgli! and the Robot Affair.

GuiFest no StudioSP

Rua Augusta, 591 - Consolação, São Paulo - SP
A partir das 21hs
Ingressos:
R$15 - com nome na lista para studiosp@studiosp.org
R$25 - na porta

Mais informacoes em:
www.guifest.com - www.peligro.com.br - www.studiosp.org

6.24.2008

* Polifönica recomenda: Felipe Ayres (Live PA)

Pra quem estiver em Curitiba neste final de semana:


Show do multiinstrumentista Felipe Ayres, harpista e violonista do grupo Wandula, que acontece nesta sexta-feira dia 27 de junho, no Centro Paranaense Feminino de Cultura.

O Live PA é uma performance de música eletrônica ao vivo, com composições próprias e com elementos de improvisação, arranjos e gravações em tempo real, com a utilização de de computador, sintetizadores, seqüenciadores e instrumentos acústicos (harpa, acordeom, piano e esraj).

Participação de Edith de Camargo (Wandula), na voz e acordeom, Marcelo Torrone (Wandula), nos teclados, e Jay Van Amstel, no esraj.

27 de junho às 20:30h
Centro Paranaense Femino de Cultura
Rua Visconde do Rio Branco 1717 (saída de trás da rua 24horas em frante ao Dom Bosco)
Ingressos: R$ 5,00

* Polifönica recomenda: Reverberia

REVERBERIA (abertura)
no Zona Punk Girls Tour

e mais:
Lipstick
Condessa Safira
Killi
Mixtape
Fake Number



Dia 28 de junho no Célula - João Paulo
20h - R$ 15

(mais uma bela arte do meu amigo Daniel Pfeifer, integrante da banda)

5.14.2008

* Polifönica recomenda: Jazz no Blues Velvet


Blues Velvet apresenta:
Fourtune {JAZZ}

O Quarteto é formado por Ralph Paprikin (guitarra), Eduardo Ferraro (sax tenor e soprano), Mauro Borghezan (bateria) e Carlos Lamarque (baixo elétrico), os músicos interpretam standartes do jazz, blues, fusion, latin jazz, funk e música instrumental brasileira.

Explorando elementos rítmicos, harmônicos e melódicos o grupo executa as músicas focando a improvisação.

O repertório traz temas de diversos compositores como: Chick Corea, Antônio Carlos Jobim, Charlie Parker, Wayne Shorter, Miles Davis, Wes Montgomery, Jaco Pastorius, John Coltrane entre outros.

Dia: 15/04
Horário: 22hs
Entrada: R$ 7,00
Rua: Pedro Ivo, 147 - Centro
Informações: (048) 3225-4111

5.02.2008

* Polifönica recomenda: Wandula

pra quem estiver em curitiba no domingo...

* Polifönica recomenda: Noitada Monstro

Após o sucesso da primeira edição, no último dia 05 de abril, em que a Célula teve sua lotação máxima, a INSECTA Cultura Independente realiza a segunda Noitada Monstro - Floripa! A festa será nesta próxima sexta-feira, 02 de maio.
Para este evento, estão programadas apresentações das bandas Sick Sick Sinners (Curitiba) e Gizmo (Floripa), performance do Laptop DJ Gojira (China) e discotecagem do DJ Calvin 13. No telão durante toda festa, TV INSECTA.

Noitada Monstro - Floripa
Data: Dia 02.05, sexta-feira.
Hora: 22:30h
Local: Célula
Entrada: R$10,00
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Sick Sick Sinners
(Curitiba): Com o fim do trio Os Catalépticos - maior referência brasileira de Psychobilly, com discos lançados e tours nos EUA e Europa - seus remanescentes formaram em Curitiba, este novo combo. No mesmo estilo, porém com uma pegada cada vez mais firme. Seu primeiro disco está sendo lançado pela Monstro Discos e a banda já fez turnês pela California, Argentina, Uruguai e obviamente Brasil.

Gizmo (Florianópolis): Rock n' Roll simples, puro e direto. Assim pode ser definido o som da banda Gizmo. Formada em Florianopolis, a banda lanca agora seu primeiro disco, 'Fully Loaded and Ready For Destruction'. Influencias do Hard Rock, Punk Rock e Rock n' Roll Clássico - AC/DC, Ramones, Led Zeppelin e Sex Pistols - não esquecendo dos vocais à Motorhead. O trio vem se destacando no cenario catarinense.

Gojira (China): Um gigantesco réptil mutante surge em virtude de experiencias nucleares livres para destruir o J-POP! Para quem nao sabe, J-POP é o estilo de música mais odiado e amado no mundo. Seria basicamente uma tentativa fracassada dos japoneses em fazer baladas de rock n' roll. Os jovens orientais adoram... Gojira odeia! Em sua primeira aparição em Florianópolis, Gojira será um mix de performer com Laptop DJ. No telão trechos de seus ultimos rastros de destruição e relatos de sobreviventes.

DJ Calvin 13 (Florianópolis): Disc Jockey há mais de 15 anos, Calvin começou tocando música eletrônica em casas underground da ilha, mesclando depois com o rock, hoje, o principal estilo do seu set-list. Atualmente produz e toca na badalada "Pelvis Shaker", na qual faz o set 'rock.pop.putaria'. Entre uma apresentação e outra, Calvin também produz algumas festas, como as conceituais "80 Graus", "Black Celebration" e "Tribute to Myself".

No telão, TV INSECTA!

*Patrocínio Cérebro
*Apoio: Monstro Discos

5.01.2008

* Polifönica recomenda: Noite dos mascarados


Mais um evento recomendado pela Polifönica.
Mais um belo show da Verano.
Mais um lindo cartaz de nosso amigo Daniel Pfeifer.

Que tal?