12.28.2006

* Saiu no Diario Catarinense, parte 2



saiu hoje [28/12] no Diário Catarinense , Caderno Variedades:

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O lado íntimo de Erlend Øye
Integrante da dupla Kings of Convenience e do Whitest Boy toca no TAC acompanhado somente por seu violão

O cantor e compositor Erlend Øye, que se apresenta hoje no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, chegou ao Brasil com os colegas escandinavos El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman na turnê batizada de invasão sueca, mas é norueguês. Integrante da dupla Kings of Convenience e do Whitest Boy Alive, ele canta hoje acompanhado de seu violão. É o último show de sua segunda passagem pelo país.

Em outubro do ano passado, os Kings of Convenience, formados por Øye e por Eirik Glambek Boe, vieram tocar no Tim Festival, mas acabaram improvisando algumas canjas: primeiro Øye discotecou na Maldita, festa famosa no circuito independente carioca, realizada às segundas-feiras há quase uma década. Dias depois, a dupla foi tocar de graça na praia, mas, ao contrário dos Rolling Stones, quase um ano depois, foram para Ipanema, debaixo de sol, para uma platéia de amigos que ouviu falar da apresentação via informação boca a boca. O lado DJ de Øye será bisado na próxima terça-feira, quando ele discoteca no Warung, em Itajaí.

Para o palco do TAC, então, ele reserva o lado mais íntimo de seu trabalho. Toca versões ainda mais intimistas de canções do Kings of Convenience e do The Whitest Boy Alive, as músicas de seu trabalho solo, chamado Unrest, além de aventurar-se em improvisos e composições de outros autores, como Heaven Knows I'm Miserable Now, dos Smiths. Durante os shows que fez com os suecos, quando abriu as apresentações de Jens Lenkman, pedia ao público silêncio para desfilar seu repertório intimista, cantado baixinho, conforme o título do disco mais famoso dos Kings: Quiet Is the New Loud ("quieto é o novo alto"), de 2001. Erlend faz baladas serenas e simples, mas com melodias que buscam a complexidade e letras poéticas e existencialistas.

Antes, ainda nos anos 1990, Øye e Boe faziam parte de uma banda dedicada ao repertório do Joy Division. Quando iniciaram os Kings of Convenience, a delicadeza acústica de suas músicas, que lhes rende comparações com artistas como Belle & Sebastian, Nick Drake e Simon & Garfunkel, já convivia com elementos de eletrônica. De Quiet Is the New Loud, saíram os sucessos Winning a Battle, Toxic Girl e The Weight of my Words. Depois, em Versus, várias das canções desse disco foram remixadas por vários artistas. Unrest, disco solo de Øye, aproxima-se do tecnopop, mas, ao vivo, os Kings mostram ainda outros lados de sua personalidade musical ao incluir versões de canções como Manhatan Skyline do A-ha, Free Fallin', de Tom Petty, e Garota de Ipanema, de Tom e Vinícius. Entrada limite no teatro é até às 21h10min.


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esperamos todos lá!

4 comments:

Anonymous said...

foi beeem legal...

Anonymous said...

foi genial!
Parabens Polifonica!

Anonymous said...

UOBAAAAAAAAAA
pena que não pude ir!!!
Obrigado pelas fotos no jornal, quando puderem, me passem a página escaneada ok?

* polifönica * said...

em breve as fotinhos do show aqui no blog, ok?
quem tiver mais materiais do show [fotos e videos], favor mandar pra gente tb! polifonica@gmail.com, ok?
abraços e beijos e um feliz 2007 pra todo mundo!