7.27.2007

* Feira da Música Polifönica - imagens

NDesign 2007 / UFSC

Canastra e seu garoto-propaganda!

DJ Aldo Alves da Vitrola, direto de Bergen/Noruega

E, de quebra, promovendo o Constantina [MG], uma das melhores bandas brasileiras [Polifönica super recomenda!]

Juju atendendo a horda de jovens famintos por música independente de qualidade [hohoho!]

NDesign 2007 / UFSC

Juju, Xícara Silva (o Gato) e Alexandre (o Grande)

Durante o NDesign, no Básico/CCE

Paulie, Isaura, Juju e Xícara

7.13.2007

* Feira da Música Polifönica - ela voltou!


FEIRA DA MÜSICA!
Cds de selos independentes a partir de R$10,00.
Dias 18, 19 e 20 de julho [quarta, quinta e sexta] +++
Dias 25, 26 e 27 de julho [quarta, quinta e sexta]
Das 11h às 18h, no Básico (CCE-UFSC)

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[AVISO: por motivo de força maior, não realizaremos a Feira da Música hoje e amanhã, dias 26 e 27 de julho, como divulgado anteriormente.]

7.11.2007

* Bïa - Coeur Vagabond


“Não é cantora, é encantora”, disse certa vez Chico Buarque sobre Bïa, quando os dois paticipavam de um programa da Radio Latina, em Paris. Se ainda são poucos os que conhecem o encanto e o talento de Bïa Krieger no Brasil, seu país de origem, na Europa e Canadá ela vem conquistando reconhecimento e visibilidade cada vez maiores. Dona de uma voz afinadíssima e plena de emoção, a catarinense Bïa faz parte do grupo de artistas que optou por desenvolver sua carreira artística fora do Brasil. Divulgado na França e Canadá, onde tem um público cativo, seu último trabalho, Coeur Vagabond/Coração Vagundo (Sony BMG, 2006) poderá ser visto pelos brasileiros pela primeira vez este ano, em shows que a cantora e compositora realiza em seu país.
O disco marca uma fase de maturidade artística de Bïa, que coleciona elogios e lota os concertos nas salas de espetáculo parisienses. Produzido por Robson Galdino (carioca radicado na França e co-realizador de Carmin, penúltimo álbum da cantora, lançado em 2003), Coeur Vagabond reúne sete canções francesas traduzidas para o português e sete canções brasileiras adaptadas para o francês, além de uma música original composta pela própria cantora, “Bilingue”, que mistura as duas línguas. O CD é prova da profunda ligação entre as suas duas culturas. “A proposta é fazer uma ponte entre duas culturas que são muito importantes para mim. Eu queria levar para as pessoas que só falam francês um pouco da poesia brasileira e para os brasileiros um pouco da poesia francesa’’, conta a vencedora do prêmio Félix 2006 (Coeur Vagabond – melhor álbum de world music).
Do cancioneiro brasileiro, foram feitas versões de músicas como “Lavadeira do Rio” (“À la Fontaine”), de Lenine e Bráulio Tavares, “Coração Vagabundo” (“Coeur Vagabond”), de Caetano Veloso, “Retrato em Branco e Preto” (“Portrait en Noir & Blanc”), de Tom Jobim, e “Meu Bem-Querer” (“Amour Secret”), de Djavan. Já da música popular francesa, o público poderá escutar adaptações de “L'Eau à la Bouche” (“Água na Boca”), de Serge Gainsbourg, cultuado compositor francês e conhecido mundialmente pelo hit “Je T'Aime Moi Non Plus”, “J'ai Tant Revê” (“Como Eu Sonhei”), da dupla Michel Modo e Henri Salvador, e “La Mauvaise Réputation” (“A Má Reputação”), de George Brassens, além de outras.
Bïa transita por diferentes culturas desde os três anos de idade, quando os pais foram exilados no Chile e Peru, nos anos da ditadura militar brasileira. Depois viveu em Portugal, França e Canadá – por vários anos a bordo de um veleiro, com o qual cruzou os mares do Brasil, África e Europa Mediterrânea. Em 1995 decidiu se sedentarizar e se dedicar exclusivamente à música profissional. O resultado dessas inúmeras vivências pessoais-poéticas-musicais pode ser conferido nos dias 14 e 15 de junho, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, onde Bïa sera recebida após saudosos anos de espera.

Mais em: www.biamusik.com
Foto: Juliana Diehl

*Paula Albuquerque - jornalista
[publicado no Jornal La Baguette - Aliança Francesa Florianópolis - edição no. 18 - junho 2007]

7.04.2007

NUGGETeS do PAGODE #1



Grupo Revelação: “Novos Tempos” [Deckdisk, 2003]

Cheguei à Ilha num dia de setembro. Tava frio, tava com meu casaco de corduroy, andando até o Flamel com o Knut, outro norueguês que antecipava a minha chegada.

O nosso vizinho tinha um puta sound system nem dois metros da nossa casa. Tocava um disco só: Novos Tempos de Grupo Revelação. A canção-título é do Jorge Aragäo, pagodeiro da primeira. O vizinho cantava seu bêbadosamba dia e noite, muito desafinado. Era uns dias maravilhosos. Marcou a minha chegada à Ilha de Santa Catarina.

Hoje, escutando de novo, eu sei que estava certo. Que aquelas noites sem sonho prestaria pra coisa alguma. Prestou. O samba já tinha me chamado. O samba come a gente. Que nem o funk. Comem a gente de dentro pra fora. É o que o Hermano Vianna chamou de “um dos melhores exemplos de antropofagia que eu conheço”. É isso aí. O samba é a renascença do guerreiro guaraní.

Cordialmente,

Doktor Statsfysikus

Audinho da Vitrola Alves Souza de Almeida Gomes Lopes

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Destaques do disco:

Quem é de Deus [Carlos Caetano e Helinho do Salgueiro]

Novos Tempos [Jorge Aragão]

Horizonte de Emoção [Xande de Pilares, Mauro Jr. e Helinho do Salgueiro]

O Samba Vem me Chamar [Picolé e Bandeira Brasil]

Samba do Coração [Arlindo Cruz, Acyr Marques e Maurição]


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7.03.2007

Samba e Bossa Nova dos Velhos Tempos


Uns discos que comprei no Rio de Janeiro, Tracks Discos na Baixa Gávea.

Aqui tem umas coisas muito legais da pré-bossa nova, quando os crooners vibrateiros boleristas e samba-cancioneiros estilo Frank Sinatra e Lúcio Alves roquearam as seresteiras e as salas de balão, como se deve ter dito na época. Também tem umas coisas mais engracadas dos anos 80, devido aos meus pré-estudos de pagode. Além disso, finos afins do samba e da bossa nova.

Os estudos estão indo bem. Mande beijos à familia. Voff Voff. Saudades. Até logo.


torsk,
Seu Audinho Alves da Vitrola



Aloysio de Oliveira e seu Bando da Lua – Samba These Days (1957)

Nelson Gonçalves – Escultura (1957)

Waldir Calmon e Seu Conjunto – Feito Para Dançar 9 (1958)

Mario Reis – Mario Reis Canta Suas Criações em Hi-Fi (1960)

Trio Irakitan – A Bossa Que Gostamos de Cantar (1964?)

Chico Buarque - Chico Buarque de Hollanda (1966)

10 Anos de Bossa Nova (1972)

Jamelão – Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues (1972)

Clara Nunes – Clara Nunes (1974)

Paulinho da Viola - Paulinho da Viola (1978)

Carlinhos do Império & Conjunto Exporta Samba – A Linguiça da Minha Tia (1980?)

Boca Nervosa – Do Samba Rock ao Swing no Chic Show (1983)

Sambas e Pagodes no Botequim do Império
(1984)

Dick Farney
– Especial 30 Sucessos (1985)